terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Obrigado 2010

Você foi um ano que chegou cheio de expectativas.
Eu tinha acabado de me formar, acabado de conhecer uma garota simplesmente fantástica e os planos estavam a mil.
Ia conseguir um bom emprego em São Paulo, finalmente começar a minha vida sozinho, perto da mulher que eu descobri amar, fazendo aquilo que gosto e sendo bem remunerado por isso.
Mas ai, 2010 começou a degringolar ainda no primeiro mês. O emprego não saia, o dinheiro que tinha sobrado do ultimo pagamento tava acabando, e as dividas da época da faculdade só aumentando graças ao juros astronômicos do banco “feito pra vc”, o primeiro susto com a mulher especial. É, que merda. Mas no dia 15, veio o ponto positivo, apesar do incidente comecei a namorar, eu com 24 anos na cara, e só então meu primeiro namoro sério, um marco pessoal. E tava na hora já né? A pica é, com um dia de namoro, já tive que conhecer o ex dela, no dia do aniversário dela pra lhe dar um presente, uma tatuagem. Olha que legal. Algo que nunca mais vai sair do corpo dela. Putz. Realmente, 2010 me reservou algumas surpresas. Enfim. Janeiro foi e o emprego não vinha, e as contas só aumentavam. Pra piorar, a namorada que eu arrumei estava a 90 reais de distancia (por trecho). Planos vinham, um talvez emprego em campinas, um talvez emprego em são paulo, um talvez emprego em portugal. E nada, nada, nada.
Ai chegou fevereiro, a primeira vinda dela aqui em casa pra conhecer minha família. Uma mãe super protetora e uma irmã neuroticamente ciumenta. Medo. Muito medo. Unir essas duas embaixo do mesmo teto com uma capricorniana enfezada foi uma das coisas mais assustadoras de 2010, mas no final, tudo correu bem, elas se gostaram, se respeitam e ta tudo certinho.
Em março, abril, e maio eu não me lembro de nada muito significativo, fora os momentos que eu passei ao lado dela. Troca de beijos, olhares, planos, algumas verdades e revelações que hoje eu gostaria que ela não tivesse feito, mas tudo indo. E a divida crescendo...
Junho começou a mudar a minha vida. Foi quando começou a pintar um papo de um dos meus melhores amigos se mudar para Brasília. Que tenso. Mas ele tinha um presente para mim, uma indicação. A vaga dele numa grande empresa, não pra fazer o que eu quero, mas quase, então os planos começaram e no meio de Julho eu fui chamado pra um papo.
Rolou, fiz um contrato de prestação de serviços, aprendi o trabalho, conheci os caras e os caras gostaram de mim. Depois dos dois meses, estava muito próxima a minha efetivação. Mas tinha um problema, o nome no SPC, SERASA, divida no Itaú (ops, banco feito pra vc). Ai veio um anjo da guarda e sanou os meus problemas. Minha avozinha salvou a minha vida me emprestando uma grana que não tinha a menor condição de conseguir sozinho.
Fiz ¼ de século em Agosto, e em setembro fui efetivado. Lá estou até hoje. Bom trabalho (podia ser melhor), salário horroroso (melhor do estar desempregado), pessoas boas e vamos que vamos.
Outubro, novembro e dezembro foi só uma questão de colher os frutos plantados.
2010 foi no geral um bom ano, está sendo ainda. Confesso que nesse final estou sendo visitado por um fantasma antigo, a maldita da gastrite, mas tenho absoluta certeza do motivo da volta dela, e vou dando meu jeito pra amansar esse dragão no meu estomago.
Tirando a piora no quadro de saúde da minha avó, e do meu avô, alem do recém acidente de carro da minha namorada, o segundo semestre foi um dos melhores dos últimos tempo.
Obrigado 2010. Agora ta na hora de vc entregar a faixa pra 2011. Que ele traga o meu segundo emprego, traga a minha tão sonhada liberdade, meu apartamento, meu carro, minha vida como adulto independente. Acho que só. Vejo vocês em 2011.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Saiba aprender o momento de calar a boca, ou melhor ainda, não fale nada, nunca.

É impressionante como, não importa quanto a gente conheça, ou ache que conheça alguém, você não conhece. Poucas pessoas me conhecem tão bem quanto a pessoa que me motivou a escrever esse desabafo. Na verdade, tenho plena certeza que niguem no mundo me conhece tão bem. Minha forma de ser, de agir, de falar, de me calar e coisa e tal. Mas não importa, o silencio sempre é a melhor solução. O simples fato de expressar a nossa opinião pessoal, com a melhor das intenções de mostrar pra alguém que o que ela está falando não está certo, pode ser muito pior do que muita ofensa. Já tinha aprendido isso no passado e aprendi nessa noite novamente. Ok. Aprendi. A partir de hoje, não falarei mais nada.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sonho de criança x vida de adulto.

Lembra quando você era novinho, ou novinha e ficávamos planejando nossa vida. A meta era terminar a faculdade, arrumar um emprego, ganhar dinheiro, casar e por ai vai. Como é diferente a doçura dos planos de outrora comparado ao amargo da realidade da vida. Me lembro que logo que me mudei pra tijuca, tinha lá meus 12 ou 13 anos, tava tudo planejado já. Ia terminar o segundo grau, entrar na faculdade de medicina, me formar já morando sozinho e ter a minha vida de regalias. HAuhauhauhauhaa. Já no final do ginásio (atual ensino fundamental) os planos já eram outros, ia passar pro colégio de aplicação da UERJ, depois entrar na faculdade de direito, passar pra um concurso publico ganhando 10,000 por mês e ter uma vida de luxos. No segundo grau, passei pela fase do jornalismo, da medicina de novo e acabei fazendo faculdade de fisioterapia. Pronto, fudeu, começou a vida real. Depois de quatro períodos de insanidades com inserções de músculos, decorando ramificações de nervos tranquei e fui estudar publicidade. Talvez ainda conseguisse ser um Justos, ou um Oliveto, quem sabe um Scalamandré da vida. Porra nenhuma. Em cada esquina tinha um percalço grande demais, e cada oportunidade que aparecia na minha vida na verdade era mais uma cruz com espinhos e lava fervendo. Até que achei meu caminho. Consegui encontrar uma faculdade bacana, que unia o útil de precisar fazer uma faculdade e concluir o ensino superior, ao agradável de aprender com vontade e fazer do oficio um prazer. Mas será que já era tarde demais?! Talvez se tivesse encontrado o mundo do áudio logo que terminei o segundo grau, talvez hoje aos 25 eu já fosse alguém de renome, ou pelo menos alguém com bagagem suficiente para ter um salário digno, uma vida estável, um carro, viagens periódicas, condições de me manter, condições de ter uma vida a dois satisfatória com a mulher que eu amo. Mas não. Hoje aos 25 ainda estou correndo atrás do meu espaço, trabalhando finais de semana direto, andando de ônibus, devendo mais do que ganho, a 500 quilômetros da mulher que eu amo. Enfim. Sei que um dia quem sabe eu consiga alcançar os meus objetivos, até porque vontade de trabalhar eu tenho, ambição de crescer eu também tenho, e capacidade para ser alguém eu também tenho. Mas chega uma determinada época na vida de cada um que lembramos com mais atenção da nossa infância, daquela frase que todos nós já ouvimos, ou iremos ouvir com certeza. Variam um pouco as palavras, mas a essência é a seguinte “Seja criança, curta sua juventude porque quando chegar a hora de você ser adulto, tudo o que você mas vai desejar é ter essa vida que você tem agora de volta”. E como é verdade. Como eu queria acordar e ir pra escola fingir que prestava atenção e jogar ping pong no intervalo. Sair da escola e ir pro curso de inglês, sabendo que depois do almoço toda a vila estaria na rua jogando bola, andando de bicicleta, soltando pipa, jogando botão, trocando figurinhas. Como era bom deitar e sonhar com a vida perfeita de adulto, ou invés de ir deitar todos os dias sabendo que amanhã tenho que me desdobrar para conseguir dinheiro para pagar minhas dividas, pra ir ao cinema, pra ir ver minha namorada. Como é triste saber que nada daquilo que eu sonhava pra mim quando era muleque aconteceu no começo da minha vida. A solução é correr atrás do prejuízo agora, para que daqui a quem sabe outros 25 anos, eu olhe pra trás e não me arrependa do que fiz e não fiz como me arrependo hoje do que fiz e não fiz.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

A mulher perfeita.

Você já sonhou com a mulher perfeita? Aquela que ficaria com vc pelo resto da sua vida? Como ela é? Qual seria a descrição dessa mulher ideal. Branquinha? Longos cabelos negros e lisos? Olhos verdes? 1,70 de altura? Seios fartos? Bundinha empinadinha e redondinha? Aquela silhueta que tanto vemos em filmes, revistas e novelas? Sotaque do sul? Quando somos crianças e adolecentes essa é a imagem da mulher ideal, não concorda? Ou quem sabe uma ruiva com sardinhas no rosto, carinha de menina, longos olhos azuis? Ou uma mulata passista de escola de samba, com todo o gigado e a malicia da mulher carioca? Acertei? Então Posso hoje, com meus 25 anos de vida dar a minha visão da mulher perfeita que nunca tive quando era muleque, mas que hoje sei que é mais do que perfeito. É o que eu preciso, e o que sei que mereço.
A mulher perfeita é aquela que me ama. Tão simples né? A mulher perfeita pra mim, é aquela que me conhecer como eu sou e optou por vontade própria em me ter ao lado dela. A mulher perfeita é aquela que, com o passar do tempo e da convivência passa a conhecer todos os meus defeitos, minha falhas, minhas manias, meus tiques, ao mesmo tempo que descobre minhas qualidades, minhas virtudes e ainda assim fica comigo sem interesses mesquinhos e egoistas. A mulher perfeita é aquela que me ajuda a ver minhas limitações ao invés de joga-las na minha cara, e quase que instantaneamente me estimula a crescer e a superar essas limitações. A mulher perfeita é aquela que respeita o ser humano eu sou. A mulher perfeita é aquela que abre a boca pra proferir as palavras certas no momento certo e tem o dom de perceber apenas com um olhar, o momento certo de fazer o silencio mais aconchegante.
Achar uma mulher baseado em um biótipo físico é muito fácil. Existem tantas nos orkuts, facebooks, hi-fives da vida. Achar a mulher descrita no segundo parágrafo é dificílimo. Muitos são os homens que encarnarão e desencarnarão centas de milhares de milhões de vezes e não encontrão uma mulher dessas. Tambem existem aqueles que quando menos esperam, quando simplesmente pararam de procurar, de repente viram a esquina e PÁ!! Acham. Esses sortudos felizardos não fazem idéia a sorte que tem. Vim pensando nesse texto hoje no ônibus e gosto de pensar que eu achei a mulher perfeita. Cabe a mim, tão somente a mim fazer o meu melhor para mante-la ao meu lado. Sem violar o espaço dela ou o meu. Sem desrespeitar os sentimentos dela ou os meus. Desejo muita sorte a todos os meus amigos que já encontraram a mulher perfeita e continuam sua saga cósmica de felicidade mutua. Que por muitos e muitos amanhãs durem a sua relação. Desejo muito sorte a mim e a minha mulher perfeita. Que nossa relação continue crescendo, evoluindo e se intensificando. Desejo ainda mais sorte aqueles que ainda não encontraram, mas que um dia ainda sentirão tudo isso que eu sinto nesse momento da minha vida. Seja nessa vida ou na próxima.

sábado, 26 de junho de 2010

Amores, carinhos, cuidados e ciúmes. E conclusões inusitadas.

Existe amor sem ciúmes? Existem ciúmes sem amor? Perguntas que qualquer pessoa já teve que responder, mesmo sem saber se a resposta que deu era o que ele (a) realmente pensa. Você é ciumento? NOSSA!!! Que perguntinha escrota. Pesquisei a palavra CIÚME no dicionário. Eis a resposta:

I - Emulação, inveja; zelo de amor.

II - Pesar, despeito por ver alguém possuir um bem que se desejaria ter: o ciúme o atormenta.

III - Receio de que a pessoa amada se apegue a outrem.

Vamos analisar as respostas.

Resposta 1 do dicionário. Emulação, inveja; – Eu não entendi, e você?! Hehehehehehe. Inveja é uma coisa feia, é a aspiração levada ao nível de doença. Exemplo: Marquinhos têm um carro 0 km. Eu queria ter um carro 0 km. Logo eu devo trabalhar bastante para conseguir ter um carro 0 km. Marquinhos têm berço de ouro, não precisou trabalhar, eu não tenho, logo eu tenho que trabalhar. Eu tenho inveja do marquinhos? Claro que não, quero que ele se foda. Mas o tema do post é ciúme, não inveja, esse fica pra um próximo post.

Resposta 2 do dicionário. Pesar, desespeiro por ver alguém possuir um que se desejaria ter. – Bom esse parece mais ainda com a inveja, não parece? Pulemos, vamos para a terceira definição.

Resposta 3 – Receio de que a pessoa amada se apegue a outrem. – Xiiii, agora ciúme. O famigerado CIÚME, na forma que conhecemos. Vamos nos ater ao ciúme de um homem por uma mulher, e não de objetos. Porque ai, ao invés de traçar um paralelo de ciúme com inveja como fizemos acima, traçaremos um de ciúme com egoísmo, e ciúme com cuidado. Pensando bem, eles meio que caminham juntos, não acham? São sentimentos que meio que interagem entre si. Ciúmes, egoísmo, cuidado, insegurança. Ahh, a maldita insegurança. Vou dar o meu exemplo. Perguntavam-me se eu sou ciumento. Sempre disse que não. MENTIRA! Descobri a pouco tempo que sou muito mais ciumento do que eu fazia idéia. Todos que tem medo de perder algo ou alguém tem ciúme por não ter a segurança necessária para não ter medo. Então acho que todo inseguro é um ciumento em potencial. Logo todo inseguro é um medroso? Ta ficando complicado o raciocínio, voltemos ao ciúme. É um sentimento novo para mim. Claro que sentia um pouco de ciúmes com relacionamentos passados da minha mãe, ela é minha mãe! E não precisava ser relacionamento sexual. O nascimento da minha irmã foi talvez a época em que eu mais senti ciúmes em toda a minha vida. Toda a atenção que era dada única e exclusivamente a minha pessoa (único filho, único sobrinho, único neto, imagina como era estragada essa criança) de repente era dividido com um pequeno ser. Para a minha sorte esse pequeno ser cresceu e hoje é a melhor amiga que eu possuo, minha irmã. Ciúmes com amizades, esse eu acho que nunca senti. Acho que porque eu nunca gostei de gente, logo eu só deixava ser meu amigo quem realmente queria ficar perto de mim, assim não era tão ruim dividi-los. Hehehehe. E ciúmes da companheira?! Bom, esse capitulo eu ainda estou escrevendo. É algo novo pra mim. Lembra da insegurança lá de cima do post? Então. Me impediu por muito tempo de me permitir chegar em uma pessoa para iniciar um relacionamento mais sério. Lembra do medo lá de cima? Então, o medo da rejeição, do sofrimento, da desilusão sempre foram mais fortes do que a aspiração de ter uma , ou seria A, pessoa especial pra chamar de sua. Quem me conhece a mais tempo sabe que eu até tentei uma vez e quebrei a cara, mas isso é outra história, e essa eu já apaguei da minha CPU cerebral. Ai apareceu uma pessoinha, literalmente pessoinha, de 159 centímetros, cabelos loiros e olhos verdes. Linda. Ai eu pensei com os meus botões. “Nelson, toma vergonha na cara, 24 anos de idade, até quando você acha que vai conseguir evitar de se apaixonar, levanta, toma uma providencia, arrisca homem!! Foda-se a insegurança uma vez na sua vida, caga pro medo, sai dessa pseudo bolha que você criou e vai a luta, o que é o pior que pode acontecer?”. Achava eu que o pior que poderia acontecer era não rolar. Eu depositar esperança em algo que poderia não acontecer. Até ai o ciúme não entrou em cena. Ele entra em cena a partir do momento que o não acontecer acontece. Duas pessoas, duas histórias, duas vidas para construir um futuro. Esse um futuro é das complicações a mais fácil. Umas músiquinhas que não te agradam daqui, um hobby de alta adrenalina de um que não a ela. Isso tudo é de fácil convivência, o futuro nós escrevemos juntos, é a nossa história, nós temos a caneta e o papel para escrever no ritmo e na velocidade que quisermos. O problema é o passado individual. Até que ponto é tolerável o passado de um no futuro do outro? Passado é passado certo? Águas sobre o moinho, leite derramado, o que passou, passou. Enfim. To divagando de novo. Provérbios conhecidíssimos que dizem a mesma coisa. Passou, já foi, já era, acabou. Mas só somos o que somos hoje graças ao que fomos ontem. Forjamos o nosso caráter, moldamos a nossa personalidade dia após dia, acontecimento após acontecimento, RELACIONAMENTO APÓS RELACIONAMENTO. Ahá!!! Relacionamento, ciúme. Hãn, hãn. Pegou?! Nos envolvemos com relacionamentos diários. Relações com o chefe, com a mãe, a irmã, o padeiro, o trocador do ônibus. Por que então é com ex namorados, ex namoradas, ex ficantes, ex flertes e ex rolos que o ciúme aparece. Lembram Ciúme, medo, insegurança estão sempre relacionados. Se uma pessoa se envolve em um relacionamento com outra, é porque essas duas pessoas tem algo que atraem uma à outra. Ok, isso todos concordam, certo? Então por que os relacionamentos terminam? É por que esse “algo” desaparece? Ou é porque muitos outros “algos” surgem? Li uma vez que o motivo maior de os casamentos acabarem é que durante a fase do namoro as pessoas se esforçam bastante para ser a pessoa que eles acham o outro quer. E quando chegam no casamento eles param de ser o que o outro quer e passam a ser o que elas realmente são. Opa... Pera ae. Não foi com essa pessoa que eu aceitei me casar. Eu nunca me casei, meus pais não são mais casados, meus avós não são mais casados. Não entendo nada de casamento, mas sei que a pior maneira de um casamento começar é com uma mentira, mesmo que não seja visto como uma mentira. Esse texto era para falar sobre ciúme, mas na verdade acabou virando um texto sobre medo. Meus medos. Medo de tudo isso não passar de uma fantasia. Medo de a realidade bater a porta e acabar com o sonho. Medo, insegurança, ciúme. Quando o medo e a insegurança tomam conta, tudo vira motivo para se sentir ciúme. Um comentário, um refrão de uma música cantada, um texto no perfil do Orkut. Passamos tanto tempo sentindo medo e insegurança que perdemos sutis nuancias que nos cercam todos os momentos. Mesmo nos que estamos distantes, mesmo nos que não nos falamos. Então fica a resposta. Acho que no final das contas, a intenção do autor desse texto nunca foi falar de ciúmes, e sim de medo. Medo de o passado voltar a assombrar, medo de o futuro não chegar, medo de o que a pessoa amanhã descubra o que você é hoje não é o que ela quer a longo prazo, e sim um placebo momentâneo. Mas não podemos viver com medo. Viva o hoje, viva o agora, ame de verdade, sem medo, sem esforço e sem mentiras. Eu amo! Sei que amo. Ela ama, sinto que ama. Vejo nos olhos dela, por mais que ela as vezes queria pagar de durona. Ouço nas palavras dela, por mais que ela queria pagar de cascuda. Viva! Curta! Beije! Cante! Grite. Não se prenda ao passado passado com medo que ele volte pra te assombrar, ou que ele vire o seu futuro. Não deixa que ela também o faça com o seu. Diga que a ama, diga que o ama com vontade, com tesão, com sinceridade se você realmente o sente. Respeite os limites dela, não seja chato! Seja verdadeira. Ouça-a. Ouça-a com os ouvidos, com o coração, com a pele. Faça ela ver que você é o cara certo pra ela. Mas não a force. Seja sincero e honesto nas suas atitudes que isso ficará implícito. Seja feliz. Essa é a regra numero um da vida.. E aproveite cada minuto, cada toque, cada caricia, cada piada, cada cheiro, cada barulho, cada beijo, cada palavra. Ame-a! Por muitos e muitos amanhãs.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Eu tinha escrito um post gigante, cheio de humor, tiradas inteligentes, me senti o Jabor escrevendo. Ai olha a merda. Farei uma sintese...
Eu estava em audio com a minha namorada que pra minha tristeza mora a 500 kilometros de distancia de mim... Enfim. Em um momento de silencio ensurdecedor eu fui procurar uma frase do Sun Tzu que acabei não achando, achei outras bem legais. A que me chamou a atenção foi a frase de James MacAthur que ele diz "Desistir é uma solução permanente para um problema temporário". Porra, foda demais. Retrata meu atual momento de desempregado, apaixonado por uma mulher que mora em outro estado, atolado em dividas, problemas a perder de vista e tal. Ai fiz toda uma explicaçãozinho bonitinha e engraçada sobre o cara e estava pra postar, quando parei pra ver um outro texto logo abaixo desse. De um filosofo grego chamado Sêneca. Diz o seguinte:

"Não é porque certas coisa são difíceis que nós não ousamos. É justamente porque não ousamos que tais coisas são difíceis"

Ou seja, se o meu post inicial era sobre uma frase que ilustra todas as duvidas, todos os meus medos e receios quanto a meu futuro profissional, a minha familia, e principalmente quanto ao meu relacionamento, por N motivos que só dizem respeito a mim e a ela, essa do Sêneca é A frase. Não tem a perspicacia, o humor ácido que eu tinha preparado no outro, mas como ninguem lê esse blog, e ele meio que é o meu diario virtual, foda-se!!! HAuhauhauhuahuahuahuahuaha.

Só sei que isso tudo que eu to sentindo é novo, e é algo que eu sempre fiz questão de sacanear as pessoas mais proximas que sentiam, alem de bater no peito de orgulho que eu controlava meus sentimentos, que nada disso me afligiria uma vez que eu tinha decidido emparedar meu coração. Bem feito gordinho safado. Agora eu farei o que estiver ao meu alcance pra deixar essa coisa louca terminar por qualquer motivo que possa vir a ser contornado. Chega de escrever.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Você acredita em um relacionamento que comece pela internet?

Se qualquer pessoa me perguntasse isso a 4 meses atrás eu diria:

- É impossivel. Como pode um relacionamento nascer sem a troca de olhar, sem o toque das mãos.

Pois é, quem tem a lingua grande demais deve corta-la e enfiá-la na sua respectiva cavidade anal.

A alguns meses atrás estava eu de bobeira no orkut e uma comunidade me chamou a atenção. Entrei na comunidade e vi que se tratava de uma comunidade só desses joguinhos de orkut. Como estava lá mais pela mensagem da comunidade do que propriamente pelas brincadeiras, lá fiquei. Até o dia que resolvi brincar pela primeira vez. Conheci algumas pessoas legais na comunidade, e na comunidade fiquei sabendo de uma história. Não vou citar nomes para proteger a privacidade das pessoas. Vou chamar ele de Darth Vader e ela de Padmé. Pois bem... Os dois se conheceram na comunidade. Participavam dos jogos como tantas outras centenas de milhares de pessoas daquela comunidade. Em um dos tópicos, que nada mais é do que um chat, eles começaram a se conhecer. Um morava no nordeste, a outra no sudeste. A distancia não os impediu. Se conheceram pessoalmente, hoje são país de um lindo guri (nada mais justo do que chama-lo de Luke) e são uma familia feliz. Uma exceção a regra? Talvez sim, talvez não. Ai agora vem a parte louca. Este que vos fala, que sempre foi um solteirão orgulhoso, daqueles que gritava aos 7 ventos o quão feliz, realizado e satisfeito era por estar sozinho, conhece uma guria nessa mesma comunidade (chamaremos ela de Parvatí). O que no começo era só mais uma amiga que eu fiz pela internet, com o tempo foi crescendo. Mas de forma absurda, vertiginosamente rapido. E hoje? Perguntam os fofoqueiros de plantão. Hoje eu estou apaixonado. Amando uma mulher que eu nunca vi pessoalmente, mas que mesmo por web cam tem um olhar avassalador. Passa tanta coisa boa, tanta força, tanto poder... Hoje estou de passagem comprada para ir conhece-la (sim, ela não é do mesmo estado que eu), e acreditando que tudo o que vivemos, falamos e pensamos a mais de 400Km de distancia, será multiplicado pelo dobro desta distancia no dia que nos conhermos. Ai eu repito a pergunta do inicio do post. Você acredita em um relacionamento que comece pela internet? Hoje eu respondo:

- Eu não duvido de mais nada.